A ave almeja a liberdade
Ainda que esteja presa
Por ter em sua beleza
Tamanha cobiça... Vaidade.
Cortada a asa
Seu canto se torna um lamento
Que não cessa que não passa.
Quem me dera por um momento
Não ser fiel às grades
Que a tornam prisioneira
Não temendo assim tais maldades
Sendo livre por inteira
Perdoai o mau homem que te fez escrava
E foges daqui liberta
Pelas mãos do poeta.