Deitado em sua cama
O suor é minha segunda pele, sobre a sua.
Que se levanta toda nua
Me chamando para o café de quem se ama
Do amoroso gozo
Os pingos do café passado
Se misturam com os do chuvisco delicioso
Quem caem la fora sobre o telhado
Olhando a amada ainda despida
Relembro do amor de a pouco
Selvagem, devassa e cúpida
Seu prazer é delirio de um louco.