Eu grito
por uma liberdade
ensaiada
As paredes do meu quarto
não me dizem nada.
Então eu saio
eu vou para as ruas
caio.
Em bueiros de bocas
abertas
não demora
e eu volto
ao meu quarto
em meu mundo,
minha democracia
E a única que vale,
ninguém se cala, ninguém se muda
Mudo eu e o mundo não