Rosas que de velhas murcharam
Foram tudo o que sobraram
De todos aqueles infelizes que me amaram,
Mentiras e meias verdades apenas restariam...
Dos falsos poetas iludidos que um dia amor me juraram.
O amor da palavra viva que marca a tinta o papel
Que de desfaz sobre a ira, o fogo a inveja, as cinzas negras
Voariam pelo céu...
Junto ao mal dizer de velhas ruinas esquecidas em um coliseu
Que ainda ecoam versos de cascavel, amargos feito fel
As vezes é melhor não amar
Quem só sabe se fazer odiar,
Na estante dos fracassos, em seu lugar se aquieta!
Vê se deixa em paz o meu amar
Bem como as minhas mãos, aos mãos do jovem poeta.