Transito em mundos,
O meu desespero é como a vida
Eu sou de luzes, apagão.
Amante da vadia caridade
Eu sou quem eu quero ser
E a prerrogativa não estingue
O meu medo.
de ser quem eu era um dia
E assim me reconhecer
Novamente nos olhos
De quem um dia amei
O cavalo passou e eu estou
Sendo arrastado por ele
Ninguém ainda me matou
Mas a morte nem sempre é culpa dele
Não há lágrimas na imortalidade.
O riu que banha seca, a lagrima não chega
Oh, vaidade... Maldita frustação da idade
Chaga que por não ser doença me nega!
Eu sinto perder o tempo
Ao ganhar dinheiro
Que ganho, para perder mais tempo
Um mal verdadeiro
Ser quem sou...