Que amor pode ser esse que não me diz
com sorrisos o quanto sou especial
Que não se importa em me ver infeliz
mas se empenha em me fazer tão mal?
Como pude me acostumar e até mesmo gostar
de um amor assim tão deprimente...
Meus melhores anos tentando fazer você me amar
Talvez você nunca entenda porque sempre mente
Ao menos para os meus lábios
que tanto juraram
Desejar apenas os seus beijos dúbios
mas de solidão murmuram
Ao quebrar a redoma
de vidro que eu lhe mantinha
Ao abandonar a cama
A qual você fingia ser minha
Cada vez mais, era preciso lembrar das memorias antigas
Para ter de novo bons momentos de sua companhia
E foi adorável a doce mentira, o esquecer de tantas brigas
Mas nunca fomos perfeitos, nem mesmo sob a luz da nostalgia