Sou casado com minha própria arte
De vida e morte
Porque da vida dada
Tudo, eu teria perdido.
Me ater ao silêncio é tudo que faço
Já que egoista eu
Da vida tudo perdeu
No andar meu
Que não foi capaz ás vezes de acompanhar o teu
Perdi da vida
Uma conversa encenada
A sua chegada...
Nâ ansia de te ver
Escalei um monte que eu mesmo criei
Para ver e te vendo
Estava amando
Teus olhos longes
Me fizeram lembrar
O que era amar...
Porque quem ama verdadeiramente
Nunca amou.
Eu vivi nas cartas
Que mais tarde estariam rasgadas
Mais tarde ainda meu coração
Que as traças
Destruam os traços
Deu um amor bandido
Pois o coração uma vez roubado
Nunca mais pode ser usurpado
Centenas,
Milhares de milhas
Muralhas,
Centelhas apagadas
Vá brincar na casa de Tadeu
Que te prometeu
O que eu esvairado lhe dei
No sofrimento de amar
Desesperadamente o que não se pode
Ser de certo compreendido
Amor bandido...
Banido ei de roubar-te
O sono dos justos
Dos poucos puros que sobraram
Tolos foram todos os que me amaram
Pois em falso dizer lhes disse um terço
Do que é amar você em vida
Porque em morte
Um passo a eternidade
De estar sempre só de ti
Os amaldiçoados por você
Sofreram calados
O castigo de vagar na terra dos fracos
Sem ermo de ter em termo
Seu manto nem que seja por um instante
Duraram mais que o tempo da Terra
Araigados em sua própria miséria
Que os permitirá sub existir no mal
Vagarosos serão os senhores do teu engenho
Que sonho,
Em dizer os torturaram a exaltão
Mais do que pude sofrer
Em ver-te
Não partir,
Mais ficar para me assistir
Cair em minha própria maldição
Amaldiçoada
São teus olhos longe aos meus
Tuas marcas de uma vida longe de teus pais
Teus traços de abandono
Rejeitada por teu dono
E único amor que podes sentir
Viverás para ver o meu declínio
E eu viverei para ver o teu definhar
E correrei para te buscar em mim
Todas as vezes que caires
Em meu peito Aberto
Por te amar o preço do eterno
Abandono.